sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo!





Está na hora de dizer mais um adeus
Deixar pra trás todo ressentimento
Levar pro ano novo tudo que ganhou de Deus
Deixar as brigas e levar as reconciliações
Ainda que lhe falte uma amizade que ficou perdida
Lembre-se das novas que conquistará
E não cometa os mesmos erros no ano que se iniciará

Nossa vida é feita de pequenos momentos
Não podemos nos prender no passado
Deixe ele ir embora e comemore novos sentimentos
Se te amaram ou não, ainda há tempo de ser amado

Imagine se ao invés de progredir você regredir?
Não, eu quero mais,
Quero viver novos horizontes
Celebrar a vida que tenho
Conhecer novas pessoas
Dar mais valor de onde venho

E se for pra sofrer, que seja por outros motivos
E se for pra chorar, que seja de muita emoção
Não guarde pra você todo o seu sorriso
Eu preciso do seu clarão

Guarde desse ano tudo que foi especial
O que lhe trouxe tristeza, deixe por aqui
Não vale carregar na bagagem o que não foi legal
Isso vai lhe causar mal.

Peça perdão
Dê o braço a torcer
Ame com o coração
Você não irá se arrepender

Que esse ano que já está de partida
Sirva para lhe ensinar agregar valores aos pequenos detalhes
Que Deus lhe dê muita saúde
E sobretudo lhe dê muitas felicidades.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Amor




Embalo-me nas árduas curvas do amor,

Em velocidade extrema perco-me

Um acidente com dois corpos envolvidos

Um era eu e o outro você

A adrenalina em alta, sem saber o que vai acontecer

Uma confusão entre nossos lábios

Um beijo quente, envolvente, entorpecente

Perdi os sentidos, o rumo e a direção.

O amor não se explica, não se define, não se mede

Ele simplesmente acontece.

Imuniza-me de toda angustia

De todo ressentimento do passado

O amor que agora sinto prolifera

Como flor na primavera,

Ou então como o arco íris após a tempestade

Quem sabe até como da distância nasce a saudade

Meu amor é fogo

Que arde sem doer

Que queima sem perceber

Que loucamente me ensina a viver.



( Ísis Caroline Oliveira)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Vida Noturna




Levo uma vida noturna agitada

Em delírios longos sonho acordada

Não sei por que isso acontece comigo

Tenho sensação de estar correndo perigo

Uma historia nova eu crio a cada madrugada

Corro, choro, sofro, desesperada

Como se fosse em um filme de ação

Faço papel do inocente e também do vilão

Uma loucura totalmente sem explicação

Que não passam de utopias em vão

Uma hora gente, sangue, sofrimento

Outra,um erotismo vulgar, sem nenhum sentimento

Perco-me em histórias que não são minhas

Como garimpeira, busco ouro, exploro minas

A lua se vai, o sol da manhã já vai chegar

Meu despertador toca, e eu que nem dormi

Já tenho que me levantar.



(Ísis Caroline Oliveira)

sábado, 17 de dezembro de 2011

Jamais desistirei





Ainda é cedo para saber o que a vida me reserva...
Vencendo a luta que nasce a cada dia,
derrotando o medo e a vontade de desistir,
Sei que Deus me trouxe ao mundo para ganhar e insistir
e jamais, jamais reprimir o que há de melhor dentro de mim.


(Ísis Caroline Oliveira)


domingo, 11 de dezembro de 2011

O Mosquito


Aquele pequeno mosquito

Que rodopiava pela sala

Não era nem um pouco colorido

Não tinha beleza, não tinha graça

Mas tirou totalmente minha atenção

Na aula de matemática pro quadro não olhei

Só aprendi a cena que presenciei

Fiquei atônita, parada feito estátua

Vendo aquele mosquito brincando

Como se fosse criança,

Rodando,

Sem nenhum medo do destino

Destino cruel

Fatal

Sem salvação

Por uma sandália aquele mosquito foi morto

Com pesar, procurei,

mas por ali não ficou nem o rastro do seu corpo.

(Ísis Caroline Oliveira)

Bandeira Brasileira


Não há no mundo uma nação

Que assim como o Brasil

Carrega a bandeira no coração

A bandeira do meu país

bandeira brasileira

está no céu, está no ar, é raiz.

Amo com muita emoção

Essa Pátria pela qual tenho idolatria

Só faltou ser em forma de coração

A bandeira que exala gratidão!

(Ísis Caroline Oliveira)


sábado, 10 de dezembro de 2011

O bêbado e o trocador




Um homem visivelmente bêbado,
Corpo rabiscado
Cabelos molhados,
Molhados não de água, de mentiras.
Entrou no Ônibus com míseros dez centavos
O pobre trocador que se destacava pelos óculos e cabelos brancos
Indefeso por trás daquela roleta,
Não pôde impedi-lo de passar
Aquele homem, fez-me lembrar sherazad e suas mil e uma histórias
Aquele discurso falso me causou náuseas,
Bateu uma vontade de expulsá-lo daquele ônibus,
Como poderia fazê-lo? Eu era a parte mais fraca
E por outro lado, a mais forte
Quando chegou a vez dele descer,
um alívio tomou conta de mim,
aquele trocador que acabara de pagar a passagem
de uma pessoa desumana, se lamentava
não contive minhas palavras e logo questionei:
- Não concordo, é injusto.
O trocador, nada podia fazer, não era a primeira vez que
Acontecia e não seria a ultima a acontecer.
Cheguei ao meu destino, fiz o que havia de fazer,
E na volta para casa, tomei o mesmo ônibus,
Com o mesmo trocador, com os mesmos pensamentos.
Sabia que não poderia mudar o mundo com a atitude que tomaria
Mas, consciente que mudaria a noite daquele homem trabalhador.
Entrei, paguei minha passagem e junto com a minha paguei outra,
Deixando claro que, não estava pagando a passagem do desalmado,
E sim, para que não pagasse o justo pelo pecador.

(Ísis Caroline Oliveira)

O Futuro







Queria criar uma máquina do tempo
Rumo ao futuro eu iria viajar
Muito grande e bonita minha máquina seria
... ... E você? Quer ir comigo passear?

Só que tem um probleminha,
Tudo que fazemos hoje, lá o resultado estará
Eu levaria minha câmera para fotografar
Seca, fome, calor, quem aguentará esse lugar?

Na minha volta para o presente
Com relatos de tudo que presenciei
Muitos não irão acreditar
Mas terei provas do que observei

Como não posso criar essa máquina
Tenho outra solução
Que tal começar agora
A nossa conscientização

Não precisa viajar, nem o futuro conhecer
Pro nosso planeta não morrer
Depende muito de você

Não espere o amanhã
O nosso futuro começa agora
Por que deixar acabar
Um mundo que você adora?

(Ísis Caroline Oliveira)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Elisa Lucinda





Não haveriam palavras para lhe dizer
que verdadeiramente pudessem te agradecer
no Festival Literario - Felica
não poderia faltar você: Elisa Lucinda